Quero voltar a ser natureza
Quero correr com a água da chuva
Quero voar com o vento
Quero ser o perfume
Quero ser parte da flor
Quero ser a energia, o “Deus”.
terça-feira, 15 de dezembro de 2009
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
sexta-feira, 20 de novembro de 2009
quarta-feira, 11 de novembro de 2009
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
- Como que por espanto
- Arregalada acorda.
- Como se toda aquela loucura fosse real
- Arregalada acorda.
- O corpo não quer descansar.
- É medo de sofrer a dor dos sonhos.
- Por medo, tenta manter o corpo aceso.
- Com os olhos sempre alertas.
- Tentando fugir daquela loucura.
- Como se toda aquela loucura fosse real.
- Arregalada acorda.
- Arregalada acorda.
- Como se toda aquela loucura fosse real
- Arregalada acorda.
- O corpo não quer descansar.
- É medo de sofrer a dor dos sonhos.
- Por medo, tenta manter o corpo aceso.
- Com os olhos sempre alertas.
- Tentando fugir daquela loucura.
- Como se toda aquela loucura fosse real.
- Arregalada acorda.
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
- De uma nuvem no céu
- Libertaram Você e a Felicidade.
- Você caiu nos meus braços
- A Felicidade... Não sei.
- Você e a Felicidade não podem ficar separadas.
- Saí à procura da Felicidade.
- Vi-a, longe, em seus braços.
- Eu, agarrada em Você, corri atrás da Felicidade.
- Corro, corro e não alcanço
- Grito, mas não escuta...
- Preciso juntar Você e a Felicidade!
- Você não fica sem a Felicidade.
- Felicidade não existe sem Você.
- Eu não consigo mais viver sem Você e a Felicidade.
- Libertaram Você e a Felicidade.
- Você caiu nos meus braços
- A Felicidade... Não sei.
- Você e a Felicidade não podem ficar separadas.
- Saí à procura da Felicidade.
- Vi-a, longe, em seus braços.
- Eu, agarrada em Você, corri atrás da Felicidade.
- Corro, corro e não alcanço
- Grito, mas não escuta...
- Preciso juntar Você e a Felicidade!
- Você não fica sem a Felicidade.
- Felicidade não existe sem Você.
- Eu não consigo mais viver sem Você e a Felicidade.
- Três na cama
- Três em cima do guarda roupas
- Olhos de Luiza... arregalados
- Paralisadas.
- Eu toco
- Cutuco
- Duras
- Paralisadas.
- Tem alguém na casa!
- Todas paralisadas.
- Do meu grito não sai som.
- Tem alguém na casa!
- Três na cama
- Três em cima do guarda roupas
- Arregaladas
- Duras
- Paralisadas
- Tem alguém na casa!
- Três em cima do guarda roupas
- Olhos de Luiza... arregalados
- Paralisadas.
- Eu toco
- Cutuco
- Duras
- Paralisadas.
- Tem alguém na casa!
- Todas paralisadas.
- Do meu grito não sai som.
- Tem alguém na casa!
- Três na cama
- Três em cima do guarda roupas
- Arregaladas
- Duras
- Paralisadas
- Tem alguém na casa!
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
De volta à superfície.
Não sei se permanente
Ou apenas para respirar.
Daqui de cima enxergo o fundo de onde saí
E toda a sua extensão.
Daqui enxergo o podre, o sujo.
E daqui, talvez, consiga alcançar este lixo e limpar minhas águas.
Não sei como nem onde me agarrar para não cair
Para não voltar ao fundo
Mas mesmo assim
Mesmo correndo o risco de afundar, preciso limpar.
Preciso tornar minhas águas límpidas e calmas.
Não sei se permanente
Ou apenas para respirar.
Daqui de cima enxergo o fundo de onde saí
E toda a sua extensão.
Daqui enxergo o podre, o sujo.
E daqui, talvez, consiga alcançar este lixo e limpar minhas águas.
Não sei como nem onde me agarrar para não cair
Para não voltar ao fundo
Mas mesmo assim
Mesmo correndo o risco de afundar, preciso limpar.
Preciso tornar minhas águas límpidas e calmas.
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
- Eu e amigos num centro espírita
- Eles somem
- Fico sozinha
- Saio à procura
- Eu tinha que ter cuidado com o tal ser devorador.
- Sobre uma rocha, uma mulher .
- Subo na rocha
- Caio numa poça de lama.
- Um grito
- Falta um pedaço na mulher
- Morta.
- Ao meu lado... o ser (Forma humana, magro, nem homem nem mulher, pele de sapo ou cobra)
- Na poça comigo
- olhando para mim
-Gargalhando como quem diz: Viu?
- Falta um pedaço de mim.
- Eles somem
- Fico sozinha
- Saio à procura
- Eu tinha que ter cuidado com o tal ser devorador.
- Sobre uma rocha, uma mulher .
- Subo na rocha
- Caio numa poça de lama.
- Um grito
- Falta um pedaço na mulher
- Morta.
- Ao meu lado... o ser (Forma humana, magro, nem homem nem mulher, pele de sapo ou cobra)
- Na poça comigo
- olhando para mim
-Gargalhando como quem diz: Viu?
- Falta um pedaço de mim.
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Capturou-me os olhos
Prendeu-os
Arrancou-me o ar
Roubou os meus sonhos e fez deles seus
E de algum modo,
Fez da noite verde como grama.
E a congelou.
Levou embora consigo, parte minha.
Bem querer se tornou pesadelo.
Noite após noite à procura de parte minha ou pare sua.
Noite após noite, sonhos e pesadelos me levam a você.
Pesadelos fazem do meu dia noite
E me perseguem.
Dia após noite e dia, a agonia de não entender
De não encontrar
De não saber
Que parte minha é essa.
Prendeu-os
Arrancou-me o ar
Roubou os meus sonhos e fez deles seus
E de algum modo,
Fez da noite verde como grama.
E a congelou.
Levou embora consigo, parte minha.
Bem querer se tornou pesadelo.
Noite após noite à procura de parte minha ou pare sua.
Noite após noite, sonhos e pesadelos me levam a você.
Pesadelos fazem do meu dia noite
E me perseguem.
Dia após noite e dia, a agonia de não entender
De não encontrar
De não saber
Que parte minha é essa.
terça-feira, 14 de julho de 2009
quinta-feira, 9 de julho de 2009
Quando percebemos se estamos vivos?
Quando sabemos que aquele não existe mais?
Como entender se a dor já matou?
Sendo que ainda dói.
Dói porque o coração já parou de bater?
Dói porque o frio congela a alma?
Como saber se há vida?
Como saber se dói porque vive?
Se dói porque não quer viver?
Se dói porque morto?
Se dói...
Como entender o porquê de tanta dor?
Se dói
Se sufoca
Se mata.
Como saber se é vida?
Como?
Quando sabemos que aquele não existe mais?
Como entender se a dor já matou?
Sendo que ainda dói.
Dói porque o coração já parou de bater?
Dói porque o frio congela a alma?
Como saber se há vida?
Como saber se dói porque vive?
Se dói porque não quer viver?
Se dói porque morto?
Se dói...
Como entender o porquê de tanta dor?
Se dói
Se sufoca
Se mata.
Como saber se é vida?
Como?
quarta-feira, 17 de junho de 2009
Não, não quebra
Mas arranha.
Arranha fundo
Cada detalhe fica marcado.
As vezes gravado com tanta intensidade que quase quebra.
E nesse caso não tem volta.
Fica marcado, gravado...
Riscado tão profundamente que ao mínimo toque pode quebrar.
Mas não quebra.
E sem qualquer possibilidade de ser tocada...
Profundo
Permanece.
Mas arranha.
Arranha fundo
Cada detalhe fica marcado.
As vezes gravado com tanta intensidade que quase quebra.
E nesse caso não tem volta.
Fica marcado, gravado...
Riscado tão profundamente que ao mínimo toque pode quebrar.
Mas não quebra.
E sem qualquer possibilidade de ser tocada...
Profundo
Permanece.
quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009
Eu cresci sonhando com você.
Cresci sabendo como você é.
Cresci sonhando em te encontrar.
A sorte de um amor tranqüilo era tudo o que eu queria.
Cresci achando que era tudo um sonho encantado.
Mas não era sonho e nem poderia ser.
Você é como eu sabia só que melhor.
Não poderia ser um sonho.
Fiquei sabendo do nosso amor!
Ele existe desde sempre.
Não poderia ser fruto da minha imaginação.
Eu fiquei sabendo!
Eu vi!
Eu sinto!
Você é real.
Meu sonho encantado real.
Não poderia ser mais perfeito.
Eu tenho a sorte de um amor tranqüilo
Incomensurável
Eterno.
Meu sonho real.
Amo desde sempre e para sempre.
Cresci sabendo como você é.
Cresci sonhando em te encontrar.
A sorte de um amor tranqüilo era tudo o que eu queria.
Cresci achando que era tudo um sonho encantado.
Mas não era sonho e nem poderia ser.
Você é como eu sabia só que melhor.
Não poderia ser um sonho.
Fiquei sabendo do nosso amor!
Ele existe desde sempre.
Não poderia ser fruto da minha imaginação.
Eu fiquei sabendo!
Eu vi!
Eu sinto!
Você é real.
Meu sonho encantado real.
Não poderia ser mais perfeito.
Eu tenho a sorte de um amor tranqüilo
Incomensurável
Eterno.
Meu sonho real.
Amo desde sempre e para sempre.
Os sonhos estão fugindo.
Eu sei que estão aqui
Mas eles fogem.
Estão aqui, ao meu alcance.
Mas eu não consigo encontrá-los.
Todos eles....horríveis, estranhos, bizarros, lindos...
Todos deixando apenas um rastro.
Um código que eu não entendo.
Não acho o começo nem o fim.
Estão brincando comigo.
Não querem que eu os entenda.
Estou tentando decifrar os códigos.
Estou atrás de um rastro.
Tentando decifrar os meus códigos.
Estou fugindo de mim mesma.
O que é que eu não posso saber?
O que é que eu não posso entender?
Estou aqui fora tentando decifrar você aqui dentro.
Estou correndo atrás dos rastros.
Passo a passo, decifrando os meus códigos.
Eu sei que estão aqui
Mas eles fogem.
Estão aqui, ao meu alcance.
Mas eu não consigo encontrá-los.
Todos eles....horríveis, estranhos, bizarros, lindos...
Todos deixando apenas um rastro.
Um código que eu não entendo.
Não acho o começo nem o fim.
Estão brincando comigo.
Não querem que eu os entenda.
Estou tentando decifrar os códigos.
Estou atrás de um rastro.
Tentando decifrar os meus códigos.
Estou fugindo de mim mesma.
O que é que eu não posso saber?
O que é que eu não posso entender?
Estou aqui fora tentando decifrar você aqui dentro.
Estou correndo atrás dos rastros.
Passo a passo, decifrando os meus códigos.
Perfil
Eu sempre escrevi.
Diziam que eu não sabia.
Eu sempre escrevi, mas eu não conseguia.
Eu sempre escrevi!
Até o maldito dia em que prometi parar.
Nove anos de silêncio.
Sem um sentimento.
Sem uma palavra.
Muda.
Calada.
Agora, a explosão!
Sentimentos por todos os lados.
Sonhos, gritos e desabafos.
Eu sempre escrevi!
Eu ainda sei. Só que melhor.
Diziam que eu não sabia.
Eu sempre escrevi, mas eu não conseguia.
Eu sempre escrevi!
Até o maldito dia em que prometi parar.
Nove anos de silêncio.
Sem um sentimento.
Sem uma palavra.
Muda.
Calada.
Agora, a explosão!
Sentimentos por todos os lados.
Sonhos, gritos e desabafos.
Eu sempre escrevi!
Eu ainda sei. Só que melhor.
- Uma sala escura
- Vestidos de branco
- Uma roda
- Uma reza
- Uma pergunta
- Uma resposta:
- Niet!
- Ele para na minha frente e reza....Calado.
“A divina senhora.
Mãe de todos os tempos e todas as horas.
Floresça em nós um belo sorriso.
Abra o coração àquela que por ti vive.
Flutua sobre nós, verdes....
Derrama sobre nós o teu amor.
Ilumine nosso caminho.
Guie-nos para a plena felicidade.”
- Eu pergunto.
- Ele responde:
- Niet.
(2006/2007)
- Vestidos de branco
- Uma roda
- Uma reza
- Uma pergunta
- Uma resposta:
- Niet!
- Ele para na minha frente e reza....Calado.
“A divina senhora.
Mãe de todos os tempos e todas as horas.
Floresça em nós um belo sorriso.
Abra o coração àquela que por ti vive.
Flutua sobre nós, verdes....
Derrama sobre nós o teu amor.
Ilumine nosso caminho.
Guie-nos para a plena felicidade.”
- Eu pergunto.
- Ele responde:
- Niet.
(2006/2007)
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
A lenda das sereias
Parecia uma excursão pela imensidão do mar.
Ele me explicava que, como punição, elas eram amarradas num emaranhado de cordas e correntes de tal forma que seus membros ficassem totalmente colados ao corpo, formando uma silhueta de cauda de peixe.
Eu, dentro do mar, sem saber onde estava a superfície, ouvia a voz explicando o que eu via lá de baixo.
Elas eram amarradas e jogadas vivas em alto mar com a intenção de que pagassem por seus erros.
Desesperada, ela se debatia, lutava, se afogava.
Porque sereias?
Exatamente neste local havia paredões enormes de pedras, com fendas e cavernas.
De uma destas cavernas saia um polvo enorme. O tão famoso “carrasco do mar”.
Ele foi em direção a ela e a envolveu com seus tentáculos.
E, não sei de que forma ele continuava a nadar enquanto ela se debatia.
Enquanto a devorava.
Da superfície se via apenas uma bela silhueta. A silhueta de uma sereia.
Ela, devorada.
Estaria eu também acorrentada?
Ele ria.
E eu, desesperada
Me debatia, lutava, me afogava.
Devorada.
(2008)
Ele me explicava que, como punição, elas eram amarradas num emaranhado de cordas e correntes de tal forma que seus membros ficassem totalmente colados ao corpo, formando uma silhueta de cauda de peixe.
Eu, dentro do mar, sem saber onde estava a superfície, ouvia a voz explicando o que eu via lá de baixo.
Elas eram amarradas e jogadas vivas em alto mar com a intenção de que pagassem por seus erros.
Desesperada, ela se debatia, lutava, se afogava.
Porque sereias?
Exatamente neste local havia paredões enormes de pedras, com fendas e cavernas.
De uma destas cavernas saia um polvo enorme. O tão famoso “carrasco do mar”.
Ele foi em direção a ela e a envolveu com seus tentáculos.
E, não sei de que forma ele continuava a nadar enquanto ela se debatia.
Enquanto a devorava.
Da superfície se via apenas uma bela silhueta. A silhueta de uma sereia.
Ela, devorada.
Estaria eu também acorrentada?
Ele ria.
E eu, desesperada
Me debatia, lutava, me afogava.
Devorada.
(2008)
SSSSS!
Silêncio!
SSSSSSSS!
Eu disse: Silêncio!
Mas ninguém fala.
Ninguém ouve......Nada!
E eu?
SSSSSSSSSSSSSSSS!
Silêncio!
Silêncio!
Quieto.
Escuta.
Presta atenção. Você tem que ouvir!
Não pode ser só eu...
SSSSSSSSSSSSilêncio!
Não existe silêncio?
Ele zumbe! Ele grita!
Aqui dentro.
Ei! Ei você!
Você não ouve?
Eu quero silêncio.
SSSSSSSSilêncio.
Por favor, silêncio!
Me escuta!
Pára!
Silêncio.
Eu não consigo ouvir.
Silêncio.
Por favor, pára.
Eu quero silêncio!
Silêncio.
Não fala!
Não grita!
Me ouve!
Por favor, pára!
Silêncio....
SSSSSSSSSSSSSS.
Silêncio!
SSSSSSSS!
Eu disse: Silêncio!
Mas ninguém fala.
Ninguém ouve......Nada!
E eu?
SSSSSSSSSSSSSSSS!
Silêncio!
Silêncio!
Quieto.
Escuta.
Presta atenção. Você tem que ouvir!
Não pode ser só eu...
SSSSSSSSSSSSilêncio!
Não existe silêncio?
Ele zumbe! Ele grita!
Aqui dentro.
Ei! Ei você!
Você não ouve?
Eu quero silêncio.
SSSSSSSSilêncio.
Por favor, silêncio!
Me escuta!
Pára!
Silêncio.
Eu não consigo ouvir.
Silêncio.
Por favor, pára.
Eu quero silêncio!
Silêncio.
Não fala!
Não grita!
Me ouve!
Por favor, pára!
Silêncio....
SSSSSSSSSSSSSS.
- Não sei que lugar é esse
- Mar cada vez mais
- Ondas gigantescas
- Pessoas se afogando
- Todos os meus colegas em uma poça d’água enorme
- Todos mortos
- Minha culpa
- Nós em um ônibus – Boiando no mar
- Você senta em um banco do ônibus ocupando todo ele para que eu não pudesse sentar
- Eu te amo. Você, eu acho que não. Mas você sabe.
- Me ignora
- Conversa com ele
- Beija ele
- Sinto dor
- Falta de ar
- Ódio
- Ela vê vocês
- Ela sabe o que eu sinto (não sei quem é ela)
- Me conforta
- Eu não sei quem ela é.
- Mar cada vez mais
- Ondas gigantescas
- Pessoas se afogando
- Todos os meus colegas em uma poça d’água enorme
- Todos mortos
- Minha culpa
- Nós em um ônibus – Boiando no mar
- Você senta em um banco do ônibus ocupando todo ele para que eu não pudesse sentar
- Eu te amo. Você, eu acho que não. Mas você sabe.
- Me ignora
- Conversa com ele
- Beija ele
- Sinto dor
- Falta de ar
- Ódio
- Ela vê vocês
- Ela sabe o que eu sinto (não sei quem é ela)
- Me conforta
- Eu não sei quem ela é.
De um extremo a outro
Sem conseguir administrar sentimentos
Sem conseguir impedir a explosão ou a quase morte dele.
Daquele que bate, que vibra, que ama, que dói e que sofre.
Sofre não só de maus sentimentos.
Sofre, também, de felicidade, de amor, de vida.
Sofre porque sente demais e de menos
Da vida à morte
Do amor ao ódio
Oscila...
De um extremo a outro
Sem conseguir administrar sentimentos
Sem conseguir impedir a explosão ou a quase morte dele.
Daquele que bate, que vibra, que ama, que dói e que sofre.
Sofre não só de maus sentimentos.
Sofre, também, de felicidade, de amor, de vida.
Sofre porque sente demais e de menos
Da vida à morte
Do amor ao ódio
Oscila...
De um extremo a outro
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